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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Reportagem News Cientist: Como a economia está destruindo a terra

A revista News Cientist fez uma reportagem especial com vários especialistas, das áreas econômicas, filosóficas e ambientalistas, sobre como a economia está matando o meio ambiente, e traça perspectivas para o futuro, além de fazer um interessante estudo sobre como seria um sociedade vivendo com limites de crescimento.
O texto é em inglês está dividido em vários links a partir deste aqui:
Boa leitura!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aos Mestres com carinho...


El@ divide o seu tempo,

Caminha, despertando sabedoria,

é parceir@ da alegria de tantos.

Abre portas de um novo amanhã,

Questiona a vida e desperta uma realidade.

Nas fórmulas, de raciocínios e regras.

Mestre!

Que estende a mão,

tem o diálogo da nova caminhada

para a aventura da vida.

Faz germinar a missão de ensinar não só letras,

Mas, paz, esperança, solidariedade e coragem,

Para um novo amanhã que virá.

Um exemplo para vencer na vida.

As lições permanecem: alguém que supera a dor,

que é lembrança, razão e o progresso,

superando o cansaço a preocupação.

Apenas uma luz, em suas mãos, um livro, uma pintura.

Em seu olhar, a alegria de uma poesia.


Feliz dia 15 de outubro, Dia do Professor!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Convite ITAIPU Binacional - V Cultivando Água Boa‏


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ECOSSISTEMA DE UMA SÓ ESPÉCIE‏

Descoberto em mina da África ecossistema de uma espécie só

Dentro de uma mina de ouro da África do Sul, numa fenda da rocha cheia de água, a 2,8 km de profundidade, vive a bactéria Desulforudis audaxviator - e mais ninguém. Longe da luz do sol e sem nenhuma outra criatura para lhe servir de alimento, a audaxviator ("viajante audaz", em latim: o nome é citação de uma frase latina que aparece em Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne) usa a radiação do urânio presente nas rochas como fonte de energia e os minerais e gases dissolvidos na água como matéria-prima para produzir tudo de que precisa, inclusive mais cópias de si mesma. Trata-se do primeiro ecossistema completo de uma espécie só já encontrado.
"Ela constrói moléculas orgânicas incorporando carbono inorgânico e nitrogênio da amônia e nitrogênio elementar", explica o cientista Dylan Chivian, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, principal autor do artigo que descreve a descoberta, publicado na edição desta semana da revista Science. "A biodensidade na fenda é baixa demais para que as bactérias vivas consigam reciclar o material das células mortas".
A independência da bactéria em relação às demais formas de vida da Terra é tamanha que se algum tipo de catástrofe, como uma guerra nuclear, eliminasse toda a biosfera terrestre, a audaxviator provavelmente nem se daria conta. "Se a catástrofe não perturbasse a crosta a uma profundidade de 2,8 km, onde ela está vivendo, sim, ela continuaria", diz Chivian.
Com a exceção da audaxivaitor, todos os demais seres vivos da Terra dependem de outras formas de vida para continuar existindo: animais precisam do oxigênio gerado pelas plantas, plantas precisam de animais para polinização e de bactérias para fixar nitrogênio, bactérias precisam da matéria orgânica gerada por animais e plantas para se alimentar. Mas a descoberta da audaxviator indica que esse arranjo não é obrigatório, e pode não se repetir em outros planetas."
O estilo de vida dessa bactéria prova que vida pode existir sem precisar da interdependência entre organismos, e que vida pode existir sem ser baseada em energia solar", diz Chivian. "O fato de que comunidades não são necessárias tem implicações profundas para a vida em outras partes do Universo".Mas, diz o cientista, o fato de a audaxviator ser auto-suficiente hoje não significa que ela tenha evoluído sozinha. De acordo com os autores da descoberta, seu genoma, que contém genes capazes de desempenhar todas as funções de um ecossistema, foi montado com "doações" de outras criaturas.
Por meio de um processo chamado transferência horizontal, microorganismos conseguem trocar material genético entre si, mesmo sem manter relação de descendência. A audaxviator, por exemplo, parece ter assimilado genes de arqueanos - uma linhagem de seres microscópicos ainda mais primitiva que a das bactérias. "Isso sugere que a evolução de um colonizador tão flexível pode acontecer melhor em um planeta rico, com diversidade de organismos, em vez de com uma linha só, evoluindo suas capacidades em isolamento", diz Chivian.
(Fonte: Carlos Orsi/ Estadão Online)




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Resenha

Resenha do livro: O Canto do Dodô, Biogeografia de ilhas numa era de extinções. Por Vagner Carlos Canuto.
Holden Caulfield, o deslocado e irrequieto personagem de J. D. Salinger em “O apanhador no Campo de Centeio”, lá pelo início do clássico se sai com uma frase memorável: “bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda vez que der vontade. Mas isso é raro de acontecer”. Pois foi exatamente essa a sensação que tive ao finalmente postar O Canto do Dodô, do jornalista-ecólogo David Quammen, sobre minha mesa de cabeceira e sentir ao alcance de meu esterno aquele caroço oco e vazio típico de momentos de uma missão cumprida e de vida além das letras e das janelas da casa. Foi como um desses momentos melancólicos de despedida pelo qual, cedo ou tarde, todos passamos nessa vida.
Em suas quase 800 páginas Quammem dá uma lição de conhecimento, engajamento e paixão profissional, além de um humor verídico ao retratar como nenhum outro o percurso da ecologia e da biogeografia dos últimos 150 anos. De Darwin e Wallace a Michael Soulé, o renomado biólogo proponente da disciplina da Biologia da Conservação, ninguém ficou de fora: Frank Preston, Edward Wilson e MacArthur e os pressupostos fundamentais da Teoria da Biogeografia de ilhas; Gilpin, Simberloff, Bierregaard e Jared Diamond, com suas discussões incansáveis sobre tamanhos de áreas protegidas (um debate científico fervilhante que na década de 1980 ficou conhecida pela sigla SLOSS, Single Large or Several Small); além de Ted Case, Willian Newmark, Thomas Lovejoy e seu projeto de Dinâmica Biológica em Fragmentos Florestais na Amazônia brasileira e Mark L. Shaffer e sua teoria sobre população viável mínima. E por aí segue já se imaginando o que podemos encontrar pela frente diante de cientistas tão renomados. E deles, tampouco suas indagações científicas mais intrigantes ou suas personalidades mais íntimas também deixaram de serem narradas. E Quammen esteve em todos os cantos por onde cada um deles passou, sofreu, aprendeu, errou e revolucionou com suas teorias, suas ações em prol do mundo natural e seus escritos que mudaram rumos das ciências e da conservação; de Galápagos à Amazônia Central; da bioestatística ao trabalho de campo mais árduo em mangues e em florestas tropicais repletas de Biriguis leishmaniosos e aranhas provocadora de febres e fobias. Quammem confessa, sofre de aracnofobia. Uma incompreensão que lhe garantiu charme e talvez um ponto a mais nesses casos de epopéias.
Mas não se engane pelo título, o Dodô (Raphus cucullatus), a ave que é o maior símbolo moderno das extinções provocadas pela espécie humana é apenas uma metáfora. Embora o assunto sobre extinções de espécies seja o tema central do livro, a narrativa vai além de um simples relato de inescrupulosos navegadores portugueses e holandeses depenando e grelhando até a extinção uma ave de uma ilha distante incapaz de voar.
Fora do mundo acadêmico e mesmo dentro dele, a Biogeografia de ilhas e suas correlatas, principalmente a Ecologia e a Biologia evolucionária, assim como a Biologia da Conservação, são temas tão sinuosos que é difícil até mesmo para um profissional articulado achar a ponta do novelo. Mas em o Canto do Dodô, David Quammen conseguiu o que Manoel Bandeira tão perfeitamente usou para definir Cecília Meireles: foi “libérrimo e exato”. Todos os modelos, todos os padrões e todas as definições que debruçada e apaixonadamente demoramos anos decifrando como partes de um hieróglifo, ali se torna claro e inteligível. É sem dúvida um livro para leigos. Mas não só; a obra lançada só agora no Brasil data de 1996, quando foi lançada nos E.U.A. e também balançou o mundo acadêmico pela sua narrativa cativante e sua aparente simplicidade. É antes de tudo um livro de aventura, uma aventura apaixonante, científica e acima de tudo fantástica pelos meandros do mundo natural, seus lugares mais insólitos e seus heróis mais vigilantes.

Vagner Carlos Canuto faz pesquisas no âmbito da biologia da conservação.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gestão de Áreas Protegidas

A UICN, União Internacional para a Conservação da Natureza, publicou recentemente um livro sobre a gestão de diferentes categorias de áreas protegidas, em função dos seus objetivos de conservação e de um conjunto de outros parâmetros ambientais, sociais e econômicos.

Este livro intitula-se "Guidelines for Applying Protected Area Management Categories" e os interessados poderão obter gratuitamente a versão digital deste documento a partir do seguinte link:
http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=2531&lang=pt