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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Educação Poluente

Educação, assim como qualquer outra atividade, envolve o consumo de recursos. A desculpa que melhorando a educação aumentaremos a eficiência do uso dos recursos não me convence. O esforço de construção de um mundo sustentável deve vir de todos, sobretudo dos privilegiados.
Em um dia normal, vou de carro para a Universidade que como a maioria das instituições de ensino, consome energia elétrica de maneira ineficiente, gera resíduos (alguns perigosos) e desculpa-se por "estar muito preocupada com o ambiente". A sujeira está por todos os lados, mas mesmo que houvesse um faxineiro por aluno e fosse a instituição esterilizada, ainda assim haveria o descaso dos usuários com o local onde se vive, o que explica todos os outros males do planeta.
Alternativamente, vou de táxi ao aeroporto para tomar um avião movido a querosene, desço em algum lugar distante onde alguém me põe de novo em um carro, vou para um anfiteatro com enorme quantidade de luzes falar para pessoas que também se locomoveram para estar ali.
A cada intervalo são consumidas enormes quantidades de copinhos plásticos. Depois vou dormir emum hotel uma única noite. Toda a roupa de cama e banho terá que ser lavada depois disto.
Tudo é provisório em congressos e eventos, onde vale tudo para atender a demanda de uma semana. Poucas estruturas são reutilizáveis. Uma companhia de eventos, por exemplo, se arvora de ambientalista por substituir madeira pelo mais barato MDF. Para onde vai a enormidade de papéis, pastinhas e canetas ?
Para que imprimir centenas de trabalhos? Não seria muito mais eficiente carregá-los em um provedor onde podem ser acessados por palavra-chave?
É ainda nas escolas fundamentais que formamos esta idéia que um bom fim- aeducação, justificaria um mau meio - a poluição. Visite uma escola antes edepois do recreio. Um exército entra em ação para limpar a sujeira, ensinando aos pequenos que quem pode suja, quem não pode limpa.
Educação não é um fim que justifica a poluição causada. Educação é um meio e se estiver associada à sujeira, termina por reafirmar a poluição como um mal necessário. A boa educação (assim como todas outras atividades humanas) deve estar associada à melhoria dos nossos recursos. Instituições de ensino têm que não só não dar conta de seus resíduos como também dos resíduos dos outros, cumprindo sua função de ensinar.
Na semana que vem, volte aqui para ler sobre outra atividade nobre - a agricultura, e os problemas que causa.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br) é Doutor pela Universidade deHarvard, Professor de Recursos Naturais da Universidade Estadual deLondrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor do livro Biologiada Conservação, e nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP,Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em aduboorgânico e a coletar água da chuva.

Ambiente Político

A agenda ambiental para os candidatos a Prefeito é simples, simplória até.
Cuidado com o transporte público, com a reciclagem e compostagem, com os espaços públicos, incluindo as árvores de calçada. Redução da poluição no ar, na água e nos alimentos. Não são necessárias grandes idéias. Não precisa nem ser muito inteligente.
Melhor até que não seja, para não querer depois de eleito candidatar-se aoutro cargo mais alto e deixar a cidade aos cuidados de sabe-se-lá-quem.
Basta que no dia a dia aprove uma lei aqui, aplique uma multa ali e um puxão de orelha acolá. Não precisa ter o Al Gore como secretário, nem precisasa ngrar dramaticamente o orçamento. As Secretarias do Ambiente nem costumam ser muito procuradas entre políticos, por seu orçamento pobre (nos casos emque elas não incluem a coleta de lixo). Enxadas, viveiros, placas e tratores não costumam atrair muito aqueles que buscam comissões enegociatas. Para eles, concreto e asfalto costumam ser mais interessantes.
A agenda ambiental anda de braços dados com nosso amadurecimento político porque depende da valorização de propriedades comuns. Não somos herdeiros das áreas de pastos comuns da Inglaterra, onde havia um compromisso entre obenefício individual de uma cabeça de gado a mais e o prejuízo coletivo noverde do pasto. Enquanto eles pensavam nestas coisas lá, aqui tínhamos sesmarias nas quais os recursos naturais e até mesmo os recursos humanos eram propriedade da coroa.
Não tivemos oportunidade de desenvolver o conceito de propriedade coletiva. Por isso as casas avançam nas calçadas e as calçadas avançam nas árvores.
Por isso que praças são doadas para qualquer um que se diga pastor, líder ouaté mesmo que não diga nada para não expor seus amigos importantes. O espaço público urbano é a terra devoluta brasileira do século 21. Urbanizamo-nos etrouxemos a idéia da terra de ninguém para dentro da cidade.
O candidato ambiental, mais do que conhecimento ou experiência deve terética e honestidade. "Rouba mas faz" não seria possível mesmo para o maisprodutivo candidato ambiental, porque para que consigamos ensinar o valor dapropriedade coletiva é necessário - como em todo aprendizado aliás, exemplo. Ética e honestidade são mais primordiais que qualquer agenda ambiental, porque é delas que deriva a necessidade de valorizar o que é coletivo.
Trocando em miúdos, o ambiente da sua cidade já agradece muito se você conseguir escolher um candidato que não roube.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br) é Doutor pela Universidade deHarvard, Professor de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor do livro Biologiada Conservação, e nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP,Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em aduboorgânico e a coletar água da chuva.

É CONVERSANDO E CONSERVANDO:DIÁLOGOS AMBIENTAIS

TARDE DE AUTÓGRAFOS COM O AUTOR


Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br) é Doutor pela Universidade deHarvard, Professor de Recursos Naturais da Universidade Estadual deLondrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor do livro Biologiada Conservação, e nos fins de semana ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP,Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em aduboorgânico e a coletar água da chuva.
Dia 29/08/2008
HORÁRIO: 15:00 AS 17:00
LOCAL: SPE. Rua Antonina 1908 (entre Vicente Machado e Olavo Bilac)
PROMOÇÃO: SELVA PARANAENSE E SPE

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Biomas brasileiros não têm área suficiente para conservação da biodiversidade

Relatório revela que, com exceção da Amazônia, os demais cinco biomas não têm áreas protegidas suficientemente para proporcionar a conservação da biodiversidade.
Florestas abandonadas
As florestas brasileiras - não importa se federais, estaduais ou municipais - estão desamparadas. Faltam proteção, demarcação e infra-estrutura mínima que permitam uma fiscalização efetiva para evitar invasões, organizar pesquisas científicas e possibilitar visitas seguras.
O diagnóstico catastrófico é do próprio Ministério do Meio Ambiente. Relatório elaborado ao longo de dois anos sob a coordenação do Departamento de Áreas Protegidas - concluído em dezembro e não divulgado - faz uma revelação preocupante: "O total de área protegida por bioma é insuficiente para a conservação da biodiversidade".
Resoluções do IV Congresso Internacional de Áreas Protegidas, assinadas pelo Brasil em 1992 no encontro da Venezuela, estabeleceram que, no mínimo, 10% de cada bioma devem ser integralmente protegidos para que haja a preservação das nascentes de água, reprodução de plantas e animais, além da estabilidade do clima. Por Leonel Rocha, da equipe do Correio Braziliense, 11/08/2008.
Dirigido pela Secretaria de Florestas do MMA, o trabalho cita o caso do Pantanal brasileiro - bioma que hoje abrange 250 mil km² espalhados pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - que tem apenas 2% da sua área ideal definida como unidade de conservação. Dados oficiais mostram que a situação não é diferente nos outros cinco biomas. Com exceção da Amazônia, que tem 20% do seu território preservado (apesar de definir apenas 7,76% como unidades de proteção integral), os demais biomas estão com índice abaixo das recomendações internacionais. Da Caatinga, só restam 0,32% e do Pampa gaúcho, 2,59%. O Cerrado manteve 5%. Apenas 7% do que resta da Mata Atlântica original (1,3 milhão de km² ) ficaram preservados.
O diagnóstico é resultado do trabalho sobre a sustentabilidade financeira do Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC). Compõem o relatório outros dois capítulos que tratam sobre o monitoramento da biodiversidade e a gestão participativa das UCs. Os estudos foram determinados pelo Fórum Nacional de Áreas Protegidas e o resultado foi chancelado por gente importante como a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o então presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio) João Paulo Capobianco.
Chamado de "Pilares para o plano de sustentabilidade financeira para o SNUC", o documento também é assinado pelo novo presidente do instituto, Rômulo Mello, que ocupava o cargo de diretor de Conservação da Biodiversidade da entidade quando o trabalho foi feito. A direção do Chico Mendes, encarregada de cuidar das UCs, não se manifestou sobre o diagnóstico e transferiu a responsabilidade pelo documento para o Ministério do Meio Ambiente.
Preparado com a participação de uma equipe com mais de 20 profissionais do setor, o relatório teve colaboração técnica de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, USP e grandes organizações não-governamentais ambientalistas internacionais como The Nature Conservancy (TNC) Brasil, Fundo Mundial para a Natureza (WWF), além de agências como a de cooperação alemã GTZ e o Instituto Mundial para Conservação e Meio Ambiente (WICE), que participaram como instituições de apoio ao trabalho.
Legislação confusa
No mesmo diagnóstico, o relatório alerta para a falta de uma legislação unificada da União, estados e municípios sobre as áreas que devem ser protegidas, provocando atraso na consolidação de áreas definidas, por decreto, como unidades de conservação: "Muitas áreas já criadas ainda não foram efetivamente implementadas e ainda não se pode afirmar que atingiram integralmente os objetivos que motivaram a sua criação". Quando o relatório foi concluído, existiam quase 600 unidades de conservação, 288 federais e 308 estaduais.
As 743 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) inscritas no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação não foram consideradas no estudo. Elas somavam mais de um milhão de quilômetros quadrados, protegendo pouco mais de 10% do território continental brasileiro. Atualmente, são 299 UCs federais e outras tantas estaduais. Com a criação em tempo recorde de tantas reservas, surgiu uma nova dificuldade detectada pelos analistas do ministério do Meio Ambiente: a carência de informações básicas dos próprios órgãos públicos encarregadas pela gestão das áreas criadas para serem protegidas e a ampliação das despesas para cuidar do patrimônio.
Riqueza natural ameaçada
Áreas de proteção integral não são suficientes para garantir a manutenção da biodiversidade brasileira, diz estudo do próprio Ministério do Meio Ambiente.

PROTEÇÃO PRECÁRIA
Percentual de território preservado em unidades de conservação (por bioma)
Amazônia 20%
Mata Atlântica 7%
Cerrado 5%
Pampa Gaúcho 2,59%
Pantanal 2%
Caatinga 0,32%

Déficit de quase R$ 600 milhões
Para agravar ainda mais a situação, o estudo constata que, históricamente, o governo brasileiro tem reservado poucos recursos do orçamento da União para cuidar das reservas extrativistas e biológicas, florestas e parques nacionais, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e monumentos naturais. O estudo calculou em R$ 1,4 bilhão o custo mínimo para manter em bom estado todas essas unidades de conservação, inclusive as estaduais. Somente para despesas de custeio das áreas federais, o diagnóstico aponta a necessidade de R$ 466 milhões por ano. O recurso seria utilizado na fiscalização, organização, instalações e funcionamento administrativo das UCs para impedir invasões, evitar queimadas e derrubada de árvores. O custeio das florestas estaduais foi estimado em R$ 394,3 milhões.
Outros R$ 350 milhões seriam necessários, de acordo com as projeções financeiras do trabalho, para a parte da infra-estrutura das unidades que ainda não foram criadas ou para complementar os equipamentos já existentes, mas obsoletos ou defeituosos. Esse valor foi estabelecido pela equipe que analisou o SNUC considerando que já existem 70% da infra-estrutura destinada a administração e funcionamento das florestas. Mesmo com tantas necessidades, o governo ao elaborar o orçamento e o Congresso ao aprovar a lei orçamentária com emendas parlamentares só destinaram R$ 229,2 milhões para investimentos e custeio das unidades de conservação federais. Um déficit de quase R$ 600 milhões. (LR / Ecodebate)
Fonte: Sbef News

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ABAIXO-ASSINADO CONTRÁRIO AS PCHS‏

O caso é GRAVE em SANTA CATARINA.

Vamos participar gente brasileira. Manifestem seu direito soberado ao exercício da cidadania.

Abaixo assinado CONTRA a instalação de 6 novas USINAS HIDROELÉTRICAS no Rio Cubatão em Santa Catarina..

O Rio é um dos principais abastecedores de agua para Santa Catarina e sua Bacia de extrema importancia socioambiental.

REPASSEM PARA SUAS REDES!!!!

Convidamos todos os que são contrários à construção de seis PCHs no Vale das Termas a assinarem o abaixo-assinado em prol da preservação ambiental da região:

http://www.riosvivos.org.br/canal.php?canal=16&mat_id=12303


Favor divulgarem!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Brasil ganha primeira estrada 'amiga dos animais'


As mortes de animais por atropelamento são consideradas hoje a segunda maior causa de perda de biodiversidade da fauna em todo o planeta, atrás apenas da redução de ambientes naturais. No estado do Espírito Santo a construção de uma estrada 'amiga dos animais' busca mudar essa situação.
A rodovia, que corta três unidades de conservação, conta com profissionais que a cada 90 minutos percorrem a estrada recolhendo e identificando os animais atropelados. A intenção é entender os padrões dos acidentes para assim elaborar novas maneiras de lidar com o problema.
Nos Estados Unidos, atualmente, 1 milhão de vertebrados são atropelados por dia nas rodovias do país. No Brasil, apesar de não existirem estimativas sobre o número de animais mortos nessa situação, acredita-se, pela extensão do país e pela existência de muitos ambientes cortados por estradas, que o índice também seja elevado.
Além da morte provocada pelos acidentes, alguns dos principais efeitos das rodovias e ferrovias para a fauna silvestre são a perda, a fragmentação e a perturbação dos hábitats naturais; a poluição; e o fato de as estradas representarem barreiras que podem isolar populações.
Mas os atropelamentos de animais silvestres podem ter conseqüências trágicas também para os humanos. Levantamento feito no Canadá, em 2003, para a Diretoria Canadense para o Transporte Seguro, revelou que, dos 1.253 acidentes envolvendo animais (inclusive domésticos) ocorridos no país de 1996 a 2000, 20 deles resultaram também em mortes humanas.
Os danos materiais decorrentes desses acidentes chegaram a mais de US$ 106 milhões. No Brasil, recentemente, foi noticiada em Goiás, a morte de um motociclista que colidiu com uma capivara. E a freqüência de acidentes deste tipo deve ser alta no território brasileiro.

Programa pioneiro

Apenas uma rodovia brasileira realiza o monitoramento sistemático de animais silvestres atropelados: a rodovia ES-060, conhecida como Rodovia do Sol, que liga Vitória e Guarapari, no Espírito Santo.
O trecho onde o monitoramento é realizado tem 57,7 km e é administrado (sob concessão) pela empresa RodoSol. A coleta dos animais atropelados é feita por inspetores de tráfego da concessionária, que percorrem toda a rodovia a cada 90 minutos, de dia ou de noite, todos os dias do ano.
Entre maio de 2001 e fevereiro de 2007 o programa registrou o atropelamento de 1.222 animais de 171 espécies, como o ouriço-cacheiro e a suaçubóia.
As aves são as que mais morrem na rodovia (44,4% das coletas), mas os números referentes a anfíbios, mamíferos e répteis também são significativos.
Entre as espécies identificadas, 23 tiveram 10 ou mais indivíduos mortos. Somadas, elas perderam 860 indivíduos. Portanto, apenas 13,4% das espécies respondem por 70,3% dos corpos coletados, destacando-se a cobra-d'água e a coruja-buraqueira como as duas espécies mais afetadas.
Foram atropelados de cinco a nove indivíduos de outras 23 espécies (que, juntas, representam 12,9% do total registrado), e um a quatro indivíduos das 125 espécies restantes (somando 16,7% dos indivíduos mortos).
Existe, portanto, significativa concentração de indivíduos mortos em poucas espécies e elevado número de espécies que tiveram poucos indivíduos atropelados.
A Rodovia do Sol apresenta às suas margens diferentes formações florestais e áreas urbanizadas. A comparação entre o número de atropelamentos e as formações florestais mostrou padrões bastante variados, uma vez que há grandes diferenças entre os ambientes naturais ao longo da estrada.
Porém, quando se considera toda a rodovia, percebe-se que o maior número de atropelamentos ocorre nas áreas onde existem ambientes naturais dos dois lados, pois os animais continuam a passar de um lado para outro em suas atividades de busca por alimento, abrigo ou parceiros.
Constatou-se ainda que 58,4% espécies atropeladas (110, do total de 171) são capazes de sobreviver em áreas que margeiam locais ocupados pela população humana, e podem ser encontradas tanto no ambiente natural quanto no urbano.
Para que as espécies silvestres sejam protegidas, é necessário realizar estudos de longo prazo sobre os atropelamentos de animais em estradas. Só assim será possível avaliar a eficácia dos instrumentos de proteção atuais e desenvolver novas técnicas que permitam, algum dia, evitar ou reduzir uma das maiores causas de extermínio da fauna silvestre no mundo e equilibrar a relação das espécies silvestres com os usuários das rodovias.
O Brasil conta hoje com um grupo de trabalho formado por pesquisadores, técnicos do Ibama e outros especialistas, que tem como principal objetivo definir ações prioritárias para diminuir as mortes de animais silvestres e de pessoas nas rodovias brasileiras. (Fonte: Andreas Kiekebusch / Jornal do Brasil)