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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Cães ajudam a identificar espécies ameaçadas de extinção em GO

Projeto é de pesquisadora americana e começou pelo Parque Nacional das Emas.
Farejadores ajudam a monitorar cinco mamíferos que vivem no cerrado.
O projeto de uma pesquisadora americana pode ajudar a preservar a fauna do cerrado brasileiro. A bióloga utiliza cães farejadores para identificar espécies ameaçadas de extinção. O trabalho começou pelo Parque Nacional das Emas, em Goiás.
Os cães passam por um treinamento parecido com o dos cães que procuram drogas. Eles identificam fezes de animais ameaçados de extinção e ganham recompensa quando encontram o material. O trabalho faz parte de um estudo de preservação ambiental.

Os pesquisadores escolheram a região do Parque Nacional das Emas para ser a pioneira no desenvolvimento do projeto por causa da biodiversidade do lugar. A área reservada para pesquisas é de três quilômetros quadrados.
Os cães ajudam a monitorar cinco mamíferos que vivem no cerrado. São eles: a onça-parda, a onça-pintada, o lobo-guará, o tatu-canastra e o tamanduá-bandeira.

Análise

O lugar onde as fezes são encontras é marcado com um GPS, aparelho de monitoramento via satélite. “Essa localização é importante para saber não só o uso de habitat animal, mas também como eles estão mudando, atravessando a paisagem”, explicou a bióloga Carly Yynne. Parte do material coletado é analisada no Brasil. Outra é levada para os Estados Unidos. Através do estudo das amostras, é possível fazer um controle das espécies, saber quantos animais vivem na região e descobrir como utilizam o ambiente dentro e fora do parque. A nova técnica de estudar os animais traz informações que ajudam a entender melhor o meio ambiente. O método chama a atenção. Mas a coleta do material biológico acontece sem a captura do animal. “Essa pesquisa dá uma ferramenta diferente. Se o ser humano começa a entender a natureza sem precisar capturar, sem precisar sacrificar, sem precisar estressar os animais, é uma alternativa que mostra que estamos no caminho certo porque a gente está pegando os mesmos dados que outras pesquisas anteriores sem precisar estressar”, disse Rogério de Souza, diretor do parque.
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